
São tantas as saudades, é tanto o desejo por voltar a estar ao teu lado. Todas as noites, fecho os olhos e vejo-te a ti, vejo-nos a nós, relembro momentos nossos passados, a noites que relembro o nosso primeiro dia juntos, quando te vi ao longe no Oriente, e pensei 'não acredito este gajo é lindo de morrer', é verdade lembro-me de ter pensado isso pela cabeça, outras noites relembro quando estávamos na tenda em casa do nico, aquela chuva, o cheiro a chocolate...., outras relembro os concertos e os teatros que fomos, os nossos sorrisos.... outras noites relembro as nossas férias em Tenerife, e outras relembro quanta sorte te tenho em ter, quanto sou feliz contigo, o quando te quero ao meu lado, e também a imensidão de saudades que tenho.
As vezes deito-me e sinto medo, medo de errar, medo do teu silencio, medo de quando amuamos. Por vezes as minhas palavras ditas, os meus gestos, são actos que saem de mim, mas que não era aqueles que eu queria que saíssem, apenas meto o meu orgulho a frente, ou a minha estupidez, enfim, e mostra uma ideia errada, pode ser que um dia compreendas que não é a realidade. Sempre que vejo nos filmes, ou vejo tu a faze-lo (talvez porque quando vejo nos filmes penso que irei sempre atrás da pessoa que amo mostrar-lhe a razão, ao contrário dos filmes) aprendi que não é realidade, mas pura e unicamente burrice do nosso inconsciente, da nossa teimosia, mas de mim ninguém vem atrás, apenas quando já é tarde, e uma parte de mim se foi com a estranha sensação de que estou a errar, e apenas me baixa a auto-estima.
Outras noites, não penso em nada, choro, choro, choro, e no fim deito um sorriso de alivio. Amor.